Paz interior

Observatório da alma no cimo da colina,
há muito engolido por um emaranhado
de teias, pó e falta de energia.
Passa uma brisa e avisto uma menina.
Ela é doce e de sorriso rasgado,
Com o poder de fazer magia.

Inquieta o Universo seu rasto,
um ciclone que não é tempestade.
Perplexo com sua vivaz forma de vida
fico, achando que não basto.
Um sonho vivido na realidade,
ou uma realidade adormecida...

Será apenas saudade,
ou do destino uma partida?
Usei no dia de hoje dois relógios,
esperando com ingenuidade
Que em passo de corrida
se fossem as horas sem vestígios.

Quente e frio simultaneamente.
Um vislumbre da criação.
Rasgos de paz interior
e a voz suave da confidente
que devolveu meu coração
com su' Alma superior.

Dedico espaço, tempo e atenção,
mas não abdico de percorrer
os lindos caminhos da vida,
segurando firmemente tua mão,
caminhando sem correr,
a odisseia que nos for permitida.

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